quarta-feira, 28 de outubro de 2009

PREÇO DO MATERIAL RECICLADO

Abaixo segue o preço de materiais reciclados na indústria:
Ferro Lata R$0,30/kg.
Ferro Pesado R$0,34/kg.
Papelão Ondulado I  R$0,34/kg.
Papelão Ondulado II R$0,30/kg

Plásticos:
PE sopro (garrafa) colorido prensado R$0,90/kg.
PE sopro (garrafa) branco natural/leitoso/silk juntos prensado R$1,30/kg.
PE Alta (bombonas) coloridas prensada R$0,80/kg.
PE Caixaria colorida prensada R$1,50/kg.
PET branca prensada R$1,05/kg.
PET verde prensada R$0,85/kg.
PET AZUL prensada R$1,00/kg.
PP alta balde/bacia prensada R$0,60/kg.
PP alta branco(sem carga) prensado R$1,00/kg.
PP alta branco (com carga) prensado R$0,90/kg.
PP natural sopro prensado R$1,30/kg.
PE de baixa FILME colorido limpo R$0,50/kg.
PE de baixa FILME colorido LIXÃO R$0,30/kg.
PE de baixa FILME canela R$1,00/kg.
PE de baixa FILME cristal R$1,30/kg.
PVC RÍGIDO canos colorido R$0,50/kg.
PVC RÍGIDO canos branco R$0,70)kg.
PS branco R$0,60/kg.
PS colorido R$0,30/kg.
PP FILME aparas de industrias bobinas colorida R$0,50/kg.
PP FILME aparas de industrias bobinas cristal R$1,50/kg.

Caso não tenha o material que você gostaria de ter cotação solicite, que pesquisaremos.

PREÇOS PRATICADOS PELAS INDUSTRIAS BENEFICIAMENTO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

CRISE NA INDUSTRIA DA RECICLAGEM.

Os últimos 12 meses, foram uns dos mais difíceis para cadeia de reciclagem no Brasil. Com uma queda vertiginosa nos preços da indústria, fez com que a margem de lucro do empresário da reciclagem se transformasse em preço final, em certos produtos, como ferro, menor ainda. Exemplo ele tinha em julho de 2008 um lucro líquido de R$0,15 por quilo de papelão em outubro ele não conseguia vender o papelão por R$0,15 o quilo na indústria. Nesse preço ele tinha que incluir valor da compra do catador de material reciclado, custo de prensagem e armazenamento, transporte e encargos financeiros e impostos; e com isto ele ficou impossibilitado de cumprir seus compromissos; como de financiamento de máquinas e equipamentos, que tinham sido comprados no período pré crise, que as matérias primas tinham o preço justo de mercado, e possibilitava o crescimento da indústria, assim com fechamento das compras feito por indústrias de vários setores como papelão, ferro e alguns tipos de plásticos; e uma redução tremenda no preço, fez com que a cadeia da reciclagem, desde o catador, as cooperativas de reciclagem, atacadistas e beneficiadores "exemplo indústria de flake pet" ou reduzissem sua operações demetindo e vendendo patrimônio ou fechassem as portas. Com este exemplo que liquidou vários parceiros comerciais que sempre foram corretos, temos que apreender e tentar ter a melhor rede de informações possíveis de comércio de produtos reciclaveis, a NETWORK, da reciclagem. Este é o maior objetivo deste BLOG.






Setor de C&P avalia impactos da crise mundial
Fonte: Celulose Online
Por Luciana Grili

18/11/2008 - Os efeitos e tentáculos da crise mundial econômica foi o tema do 33º Fórum da Anave - Associação Nacional dos Profissionais de Vendas em Celulose, Papel e Derivados, que aconteceu durante todo o dia desta terça-feira (18), em São Paulo, no Macksoud Plaza. O balanço do setor tem um retrato otimista, espelhado em avaliações momentâneas. Mas, entre especialistas e executivos do setor, ninguém se arrisca a assegurar com precisão o que pode acontecer.
Segundo o presidente da entidade, Theo Borges, o objetivo deste encontro é discutir quais os impactos no setor de celulose e papel, como foco nos tópicos: crise versus crescimento, câmbio: oportunidade ou ameaça? e ainda o que acontece com a competitividade do setor perante à crise. "O tema do nosso seminário não poderia ser mais oportuno. Os impactos da crise já se fazem sentir no setor, afetado, no último trimestre com a desvalorização do dólar, já que o Brasil é um dos maiores exportadores de celulose do mundo", comenta Borges.

O debate começou por volta das 9h00 com a recepção do presidente da entidade e com a palestra do diretor do Instituto de Economia da Unicamp, Mariano Laplane, que conduziu a temática, trazendo à platéia um olhar retrospectivo da crise, apontando seus antecedentes, e cronologia, desde o choque ocorrido com o petróleo entre os anos de 1973 e 1979 até o momento atual da crise. "Se lembrarmos a cronologia, as crises são muitas", relembra.
O professor da Unicamp afirmou que a partir de setembro deste ano, uma série de sinais foram se compactando e redefinindo um novo cenário, que movimentou iniciativas e discussões. Neste contexto, a crise deixa de ter um aspecto meramente econômico para ter um reflexo financeiro mundial. "Essa já é uma terceira fase da crise que nos assusta muito. É como se todo mundo na economia americana tivesse entrado de férias por um período aproximado de dois anos".
Quanto a dimensão que a crise é capaz de alcançar, as mais salientes são as perdas dos bancos e das instituições financeiras. "O tamanho do prejuízo agora não tem nenhum comparativo com o que já aconteceu na década de 80 ou 90", expressa. A movimentação mundial para se conter a crise, segundo Laplane tem uma lista interminável de iniciativas. "Todo dia há uma intervenção dos Governos, dos Estados Nacionais, tentando rever esse processo", aponta salientando que este é um sinal de que estes governos têm consciência do que é a terceira fase da crise". O especialista alerta que o ano de 2009 será ruim para todos os setores do mercado, entretanto avalia que em 2010, as coisas podem melhorar", conclui.
Além da análise do professor, o fórum reuniu percepções diferentes, com olhares convergentes para um ponto: o setor de celulose e papel é um dos menos afetados no Brasil, já que vinha se estruturando nos últimos anos, o que trouxe mais firmeza para as empresas enfrentarem essa fase. "Os produtores brasileiros estão numa posição muito boa, mesmo com a crise, ainda temos um cenário positivo", diz Marco Antonio de Oliveira da Suzano Papel e Celulose.
Para Máximo Pacheco, CEO da IP, a enorme variedade de revistas publicadas hoje divulgam as últimas novidades tecnológicas, mas nenhuma divulgam sobre os avanços do papel como tecnologia. "Esta que é uma inovação em comunicação mais duradoura e de maior sucesso nos últimos 200 anos", afirma. "Eu acredito que vamos driblar essa crise, mas teremos que ter maturidade, originalidade e criatividade", acrescenta Péricles Pereira Druck, diretor da Celulose Irani.

A rodada de opiniões, contou com a participação de renomados profissionais e representatividades do setor, como Marco Antonio de Oliveira, gerente executivo de marketing e distribuição da Suzano; Máximo Pacheco, presidente executivo da International Paper do Brasil; Péricles Pereira Druck, diretor superintendente da Celulose Irani; Geraldo Ferreira, gerente geral da APP Brasil; Sérgio Klipp, diretor comercial da Bahia Pulp; Túlio Gomes, diretor comercial da Ibema, além das palestras do economista e professor da FGV-Fundação Getúlio Vargas, Paulo Sandroni e Carlos Alberto Farinha e Silva, vice-presidente da Poyry Tecnologia, que fez uma análise final sobre a competitividade do setor, entre outros. "Quando estamos no meio de uma tempestade, acho que devemos voltar nas nossas origens. As empresas brasileiras são realmente competitivas", indica Farinha e Silva. Para ele, a crise tem seu período de temporal, mas ninguém duvida que ela acabe. "De fato, a parte negativa da crise é atemporal e com isso nossos projetos vão atrasar, mas vamos superar essa fase", diz.

Farinha e Silva mostrou que a capacidade econômica de uma fábrica de celulose moderna tem crescido durante os últimos 20 anos. Fatos como melhorias na tecnologia florestal e na produção de celulose têm possibilitado a instalação de fábricas maiores utilizando relativamente áreas plantadas menores. "Isso não se estraga com a crise", aponta.
Ao final, os empresários e profissionais do setor discutiram pontos relevantes da temática em um painel aberto.





Crise fez cair a produção de aço em 2008

FONTE: MÍRIAM LEITÃO.COM

Quem acompanhou a escalada dos preços das commodities em 2008 com certeza ficará espantado com esta notícia. A produção mundial de aço fechou o ano com queda de 1,1% frente 2007.
O recuo de produção no 4º trimestre foi tão grande que acabou sendo mais forte que o aumento até setembro. Vejam no gráfico abaixo, feito pela Ativa Corretora.
Até agosto, a barra azul escura (que mostra a produção no mês de 2008) está sempre acima da barra azul clara (que mostra a produção de 2007). A partir de setembro, o quadro se inverte, e a produção mensal de 2008 despenca.
No início do ano passado, um dos assuntos que mais se discutia na economia brasileira era o reajuste do minério de ferro que a Vale negociava com as siderúrgicas chinesas e japonesas. Por causa da forte produção de aço, a empresa brasileira conseguiu reajustar o preço em mais de 60%.
Com o agravamento da crise, porém, as siderúrgicas foram obrigadas a reduzir fortemente a produção por conta da queda da demanda mundial.