Os últimos 12 meses, foram uns dos mais difíceis para cadeia de reciclagem no Brasil. Com uma queda vertiginosa nos preços da indústria, fez com que a margem de lucro do empresário da reciclagem se transformasse em preço final, em certos produtos, como ferro, menor ainda. Exemplo ele tinha em julho de 2008 um lucro líquido de R$0,15 por quilo de papelão em outubro ele não conseguia vender o papelão por R$0,15 o quilo na indústria. Nesse preço ele tinha que incluir valor da compra do catador de material reciclado, custo de prensagem e armazenamento, transporte e encargos financeiros e impostos; e com isto ele ficou impossibilitado de cumprir seus compromissos; como de financiamento de máquinas e equipamentos, que tinham sido comprados no período pré crise, que as matérias primas tinham o preço justo de mercado, e possibilitava o crescimento da indústria, assim com fechamento das compras feito por indústrias de vários setores como papelão, ferro e alguns tipos de plásticos; e uma redução tremenda no preço, fez com que a cadeia da reciclagem, desde o catador, as cooperativas de reciclagem, atacadistas e beneficiadores "exemplo indústria de flake pet" ou reduzissem sua operações demetindo e vendendo patrimônio ou fechassem as portas. Com este exemplo que liquidou vários parceiros comerciais que sempre foram corretos, temos que apreender e tentar ter a melhor rede de informações possíveis de comércio de produtos reciclaveis, a NETWORK, da reciclagem. Este é o maior objetivo deste BLOG.
Setor de C&P avalia impactos da crise mundial O debate começou por volta das 9h00 com a recepção do presidente da entidade e com a palestra do diretor do Instituto de Economia da Unicamp, Mariano Laplane, que conduziu a temática, trazendo à platéia um olhar retrospectivo da crise, apontando seus antecedentes, e cronologia, desde o choque ocorrido com o petróleo entre os anos de 1973 e 1979 até o momento atual da crise. "Se lembrarmos a cronologia, as crises são muitas", relembra.Fonte: Celulose Online Por Luciana Grili 18/11/2008 - Os efeitos e tentáculos da crise mundial econômica foi o tema do 33º Fórum da Anave - Associação Nacional dos Profissionais de Vendas em Celulose, Papel e Derivados, que aconteceu durante todo o dia desta terça-feira (18), em São Paulo, no Macksoud Plaza. O balanço do setor tem um retrato otimista, espelhado em avaliações momentâneas. Mas, entre especialistas e executivos do setor, ninguém se arrisca a assegurar com precisão o que pode acontecer. Segundo o presidente da entidade, Theo Borges, o objetivo deste encontro é discutir quais os impactos no setor de celulose e papel, como foco nos tópicos: crise versus crescimento, câmbio: oportunidade ou ameaça? e ainda o que acontece com a competitividade do setor perante à crise. "O tema do nosso seminário não poderia ser mais oportuno. Os impactos da crise já se fazem sentir no setor, afetado, no último trimestre com a desvalorização do dólar, já que o Brasil é um dos maiores exportadores de celulose do mundo", comenta Borges. O professor da Unicamp afirmou que a partir de setembro deste ano, uma série de sinais foram se compactando e redefinindo um novo cenário, que movimentou iniciativas e discussões. Neste contexto, a crise deixa de ter um aspecto meramente econômico para ter um reflexo financeiro mundial. "Essa já é uma terceira fase da crise que nos assusta muito. É como se todo mundo na economia americana tivesse entrado de férias por um período aproximado de dois anos". Quanto a dimensão que a crise é capaz de alcançar, as mais salientes são as perdas dos bancos e das instituições financeiras. "O tamanho do prejuízo agora não tem nenhum comparativo com o que já aconteceu na década de 80 ou 90", expressa. A movimentação mundial para se conter a crise, segundo Laplane tem uma lista interminável de iniciativas. "Todo dia há uma intervenção dos Governos, dos Estados Nacionais, tentando rever esse processo", aponta salientando que este é um sinal de que estes governos têm consciência do que é a terceira fase da crise". O especialista alerta que o ano de 2009 será ruim para todos os setores do mercado, entretanto avalia que em 2010, as coisas podem melhorar", conclui. Além da análise do professor, o fórum reuniu percepções diferentes, com olhares convergentes para um ponto: o setor de celulose e papel é um dos menos afetados no Brasil, já que vinha se estruturando nos últimos anos, o que trouxe mais firmeza para as empresas enfrentarem essa fase. "Os produtores brasileiros estão numa posição muito boa, mesmo com a crise, ainda temos um cenário positivo", diz Marco Antonio de Oliveira da Suzano Papel e Celulose. Para Máximo Pacheco, CEO da IP, a enorme variedade de revistas publicadas hoje divulgam as últimas novidades tecnológicas, mas nenhuma divulgam sobre os avanços do papel como tecnologia. "Esta que é uma inovação em comunicação mais duradoura e de maior sucesso nos últimos 200 anos", afirma. "Eu acredito que vamos driblar essa crise, mas teremos que ter maturidade, originalidade e criatividade", acrescenta Péricles Pereira Druck, diretor da Celulose Irani. A rodada de opiniões, contou com a participação de renomados profissionais e representatividades do setor, como Marco Antonio de Oliveira, gerente executivo de marketing e distribuição da Suzano; Máximo Pacheco, presidente executivo da International Paper do Brasil; Péricles Pereira Druck, diretor superintendente da Celulose Irani; Geraldo Ferreira, gerente geral da APP Brasil; Sérgio Klipp, diretor comercial da Bahia Pulp; Túlio Gomes, diretor comercial da Ibema, além das palestras do economista e professor da FGV-Fundação Getúlio Vargas, Paulo Sandroni e Carlos Alberto Farinha e Silva, vice-presidente da Poyry Tecnologia, que fez uma análise final sobre a competitividade do setor, entre outros. "Quando estamos no meio de uma tempestade, acho que devemos voltar nas nossas origens. As empresas brasileiras são realmente competitivas", indica Farinha e Silva. Para ele, a crise tem seu período de temporal, mas ninguém duvida que ela acabe. "De fato, a parte negativa da crise é atemporal e com isso nossos projetos vão atrasar, mas vamos superar essa fase", diz. Farinha e Silva mostrou que a capacidade econômica de uma fábrica de celulose moderna tem crescido durante os últimos 20 anos. Fatos como melhorias na tecnologia florestal e na produção de celulose têm possibilitado a instalação de fábricas maiores utilizando relativamente áreas plantadas menores. "Isso não se estraga com a crise", aponta. Ao final, os empresários e profissionais do setor discutiram pontos relevantes da temática em um painel aberto. |
Crise fez cair a produção de aço em 2008
FONTE: MÍRIAM LEITÃO.COM
Quem acompanhou a escalada dos preços das commodities em 2008 com certeza ficará espantado com esta notícia. A produção mundial de aço fechou o ano com queda de 1,1% frente 2007.
O recuo de produção no 4º trimestre foi tão grande que acabou sendo mais forte que o aumento até setembro. Vejam no gráfico abaixo, feito pela Ativa Corretora.
Até agosto, a barra azul escura (que mostra a produção no mês de 2008) está sempre acima da barra azul clara (que mostra a produção de 2007). A partir de setembro, o quadro se inverte, e a produção mensal de 2008 despenca.
No início do ano passado, um dos assuntos que mais se discutia na economia brasileira era o reajuste do minério de ferro que a Vale negociava com as siderúrgicas chinesas e japonesas. Por causa da forte produção de aço, a empresa brasileira conseguiu reajustar o preço em mais de 60%.
Com o agravamento da crise, porém, as siderúrgicas foram obrigadas a reduzir fortemente a produção por conta da queda da demanda mundial.
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